31 de out. de 2009

Filantrópicas passam a ser responsabilidade de ministérios


Depois de muita polêmica, o plenário do Senado aprovou o substitutivo da Câmara dos Deputados ao projeto de lei do Senado (PLS 20/05), que transfere aos Ministérios da Saúde, Educação e Desenvolvimento Social e Combate a Fome a responsabilidade de conceder e renovar o Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (Cebas).

Hoje, cabe ao Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) a concessão desses certificados. No entanto, desde o ano passado, o governo tenta mudar as regras desse reconhecimento, que movimenta mais de R$ 4 bilhões todos os anos. Segundo o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), a proposição modifica e endurece a fiscalização e a licença para as entidades filantrópicas. Em plenária, ainda elogiou a rapidez do trabalho realizado pelo relator na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que permitiu a aprovação da matéria nesta quinta-feira, dia 29.

Como fica Quando a entidade atuar em mais de uma área, a proposta é que a certificação será concedida pelo ministério da principal área de atuação da instituição. Esses documentos serão válidos por até cinco anos, levando-se em consideração as características de cada área. O relator da matéria na CAS ressaltou que a proposta é importante para estabelecer uma boa relação entre o governo e a sociedade. Ele destacou ainda que as medidas propostas vão beneficiar as entidades sérias, mas que tiveram sua imagem desgastada em virtude da má atuação de algumas instituições.

Conforme o substitutivo, a entidade que fizer opção pela prestação de serviços na área de saúde terá que prestar pelo menos 60% dos atendimentos gratuitos para o Sistema Único de Saúde (SUS), enquanto as que optarem pela prestação de serviços na área de educação terão que disponibilizar pelo menos 20% em bolsas de estudo gratuitas, integrais ou parciais, a estudantes. Já as instituições que prestam serviços de assistência social, não poderão cobrar qualquer contrapartida por atendimento em nenhum caso, mas poderão receber doações de pessoas.

Certificação
O Cebas será concedido às pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, reconhecidas como entidades beneficentes de assistência social com a finalidade de prestação de serviços nas áreas de assistência social, saúde e educação. É vedado dirigir suas atividades exclusivamente a seus associados ou a categoria profissional.

Pelo projeto aprovado, o processo de certificação deverá contar com plena publicidade de sua tramitação, devendo permitir à sociedade o acompanhamento pela internet de todo o processo. Para isso, os ministérios responsáveis pela certificação deverão manter em seus sites lista atualizada com dados relativos às entidades, inclusive recursos financeiros a elas destinados. O substitutivo segue, agora, para sanção presidencial.

Fonte: http://www.gife.org.br/

BID busca propostas para projetos em pequena escala


Até o dia 31 de janeiro, o Centro Cultural do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) está recebendo propostas para concessões de ajuda financeira em 2010 a projetos de desenvolvimento cultural de pequena escala. As doações, de US$ 3 mil a US$ 10 mil serão concedidas a propostas que satisfaçam uma necessidade local, apoiem a excelência artística, estimulem a atividade econômica e social de forma inovadora e bem-sucedida, além de contribuir para os valores culturais, o desenvolvimento dos jovens e da comunidade.

O Programa de Desenvolvimento Cultural foi concebido para estimular o desenvolvimento de projetos inovadores, preservar e recuperar tradições e conservar o patrimônio cultural, entre outros objetivos. Os projetos são avaliados de acordo com sua viabilidade, alcance educativo, uso eficaz de recursos, capacidade de mobilizar recursos financeiros adicionais e impacto de longo prazo sobre a comunidade.

O BID pode financiar até dois terços de um projeto. As organizações locais são responsáveis por proporcionar o restante dos recursos e apoiar a realização do projeto de modo sustentável. As propostas devem ser enviadas até de 31 de janeiro de 2010 para as Representações do BID nos 26 países da América Latina e do Caribe.

30 de out. de 2009

Conceitos básicos sobre Organizações em Redes



Artigo de Cássio Martinho

Euclides Mansell, teórico da socioeconomia solidária, demonstra bem a dinâmica de rede. Ela é articulação entre diversas unidades que, mediante certas ligações, vão trocando elementos de qualquer natureza entre si – informações, recursos, bens etc. –, fortalecendose, reciprocamente. Esses elementos podem se multiplicar em novas unidades, que fortalecerão todo o conjunto e, ao mesmo tempo, serão fortalecidas por ele. É processo em contínua expansão que fortalece seus membros.

Cássio Martinho propõe, inicialmente, um conceito sucinto para rede: sendo um padrão de
organização constituído, necessariamente, de agentes autônomos que, interligados, cooperam entre si. Eles são oselementos da rede. Rede é um padrão de organização que produz ou é em si uma certa ordem. Ela é conjunto de pessoas (físicas e jurídicas) autônomas que, em nome de algo superior, um objetivo consensual, realizam trabalho coletivo, cooperando entre si. Isso dá forma à idéia de rede.

É importante destacarmos que nela a ordem é horizontal, portanto, não comporta coexistência com hierarquia. A base conceitual de rede se funda na contraposição à hierarquia. Este é o aspecto mais desafiante. A rede é meio de interligar elementos diferentes. Essa interligação não é gratuita, nem suficiente para que ela se constitua. A interligação entre indivíduos não garante a
existência da rede. É preciso que a interligação ocorra de forma específica: horizontalmente.

Existem variados tipos de rede, se entendida como processo de organização de indivíduos, de entidades ou daqueles que querem trabalhar em conjunto e estabelecem proposta específica para isso.

Com efeito, tal proposta se organiza em torno de um tema, daí, o surgimento das redes temáticas como, por exemplo, meio ambiente, e um subtema – educação ambiental ; ou trabalho e renda e
subtemas desse conjunto – socioeconomia solidária, cooperativa popular etc.; ou, ainda, em torno de um território – o Morro do Alemão, uma cidade, um estado, uma bacia hidrográfica etc.


http://www.redescomunitarias.org.br/images/Biblioteca/Redes.pdf

Planejamento Estratégico - Introdução (Continua)

Iniciando-se pelo enfoque Estratégico, serão apresentados à definição da visão e missão e valores da organização, o diagnóstico ambiental, os instrumentos prescritivos e quantitativos e itens de avaliação e controles.

O cerne das organizações do segundo setor é constituído por sua identidade, seus valores, crenças, políticas internas, cultura organizacional, objetivos estratégicos e motivação. Todas as características citadas compõem o seu DNA. No caso do Terceiro Setor não é diferente, as organizações possuem em seu DNA características que orientam suas ações, levando a importância de serem geridas.
Dessa forma surge a necessidade de uma Gestão, afim de potencializar a estrutura para o alcance de sua missão. E a ferramenta importante para o desenvolvimento da missão, visão, valores entre outros é o Planejamento Estratégico.

Segundo Oliveira (2005) o Planejamento Estratégico é um processo administrativo desenvolvido pela empresa, visando ao otimizado grau de interação com o ambiente e atuando de forma eficaz e inovadora. Normalmente é utilizado nas organizações do Segundo Setor pela cúpula da Organização, em busca da formulação de objetivos e cursos de ações para serem seguidos e alcançados.

Nas organizações do terceiro setor não deverá ser diferente, os Gestores deverão formular o Planejamento Estratégico, envolvendo os principais stakeholders, visando ao grau de interação com o ambiente e atuando de forma eficaz e inovadora, integrando e respeitando todo o sistema que o compõem.

Visão
Visão é o limite do horizonte em que os stakeholders da instituição conseguem enxergar dentro de um período de tempo. A visão representa o lugar que a organização quer estar em um determinado tempo. A visão deverá ser de consenso de todos e possuir características impessoais e não a vontade de um (OLIVEIRA, 2005).

Para o delineamento da visão, Quigley (1993, p. 41, apud OLIVEIRA, 2005, p.89) explicita os exemplos a seguir:

> Estabeleça a visão de forma tão clara quanto a missão da Organização;
> Defina e respeite os direitos das pesosoas;
> Certifique-se que a visão e os valores direcionam-se aos focos básicos da Organização;
> Incremente evoluções no contexto organizacional como: aumento na captação de colaboradores financeiros, aumento nas atuações existentes, novas atuações e entre outros;
> Desenvolva uma cultura de ações em busca de resultados.

Missão
As organizações do Terceiro Setor deverão elaborar a missão da organização. Para Drucker (1994), a declaração da Missão das organizações do Terceiro Setor deverá ser clara, objetiva e operacional, caso contrário não passará de boas intenções. A declaração de missão deverá refletir aquilo que realmente a organização se propõe, a sua razão de ser, de forma que cada colaborador da organização possa dizer: “Eu contribuo para o alcance da nossa Missão pelas minhas ações”.
A missão poderá exigir dos Gestores, grande volume de energia a ser desprendida, pois deverão ocorrer reuniões e troca de idéias para que a Missão seja elaborada de forma coesa e operacional. O gestor deve ter pleno conhecimento da organização para elaborar uma boa Missão.
Para Oliveira (2005), o estabelecimento da missão deverá ter como pontos iniciais a análise e interpretação de algumas questões como:

> Qual é a razão de ser da organização?
> O que a organização faz ou pretende fazer para a sociedade?
> Qual é a imagem que a organização pretende passar para a sociedade?
A missão da organização exerce função orientadora das ações e de delimitação da organização. A missão poderá ser alterada no decorrer das mudanças estratégicas da organização.

Valores
Representa o conjunto de princípios e crenças que a organização deverá ter, bem como fornece sustentação para todas as decisões de uma organização. Os valores devem ser disseminados pelos gestores para todos os colaboradores, levando a prática no dia-dia que as condizem com o seu propósito ético.

Referências
OLIVEIRA, Djalma Pinto Rebouças. Planejamento Estratégico: Conceitos, Metodologias e Práticas. 22.ed. São Paulo: Atlas, 2005.

SANTOS, Iber de Souza Pancrácio dos; Félix, Rodrigo Gonçalves de Almeida; Carvalho, Tiago Davi Lage. Gestão para a Sustentabilidade do terceiro setor: um estudo de caso comparativo entre duas organizações do terceiro setor da cidade de Itabirito-MG. Orientadores: Profa. Denise Capuchinho Nonatos Prof. Tarcísio Cláudio Teles Passos. Itabirito, 2009. 70 f. Projeto Empresarial (Trabalho de Conclusão de Curso) – Faculdade de Administração de Itabirito, 2009.

"VISÃO HOLÍSTICA" - QUE BICHO É ESSE!!


A palavra hólos veio do grego e significa inteiro; composto. Segundo o dicionário, holismo é a tendência a sintetizar unidades em totalidades, que se supõe seja própria do universo. Sintetizar é reunir elementos em um todo; compor.

Baseado nisso vamos definir Visão Holística - Visão holística empresarial equivale a se ter uma "imagem única", sintética de todos os elementos da empresa, que normalmente podem ser relacionados a visões parciais abrangendo suas estratégias, atividades, informações, recursos e organização (estrutura da empresa, cultura organizacional, qualificação do pessoal, assim como suas inter-relações).

No mundo corporativo todo empreendedor deve ter uma visão holística de sua empresa. Essa visão possui diferentes ênfases e graus de abstração. A organização que possuir pessoas com essa visão, com certeza se destacará de suas concorrentes. É comum encontrar gerentes empolgados com os recursos computacionais, outros achando que a solução está somente na estrutura organizacional, outros que consideram suas máquinas e equipamentos como sendo a salvação da empresa, etc. etc. etc.Mas, e agora? Qual o caminho a seguir?

O que precisa ser feito pelas empresas já estabelecidas para manterem o crescimento sustentável de seus negócios, apreciarem novas oportunidades e se projetar sempre à frente de seus concorrentes é fazer com que os gestores, líderes, gerentes, e demais colaboradores tenham uma nova visão de negócios. Uma visão empreendedora com foco na sistematização da inovação. Esse é o caminho mais propenso para uma empresa conseguir sucesso em sua gestão.

Se prestarmos atenção, vamos observar que o foco em redução de custos não está mais em evidência, muito pelo contrário, isso já é um dever de casa que todo empresário deve ter, pois, os resultados que se obtêm com foco na redução de custos não cumprem metas de crescimento das empresas. Há sim a necessidade de aumentar o mix de produtos, entrada em novos mercados.

Mas... Aumentar o mix de produtos e explorar novos mercados só não basta. É preciso fazer isso de forma inovadora. Inovação é a palavra do momento. Empresas que não der prioridade à inovação em seu modelo de gestão não conseguirão sobreviver no mercado em longo prazo.

E como fazer com que a inovação se torne sistêmica –Através da implantação do empreendedorismo corporativo, que é uma estratégia que deve ser abraçada pelo gestor e disseminada por toda a empresa para que sejam identificadas as grandes oportunidades do mercado e preparar sua organização para capitalizar sobre elas.

Então, empresários!!! Foco na visão holística. É a partir desta nova visão empreendedora que seus negócios ficarão alicerçados em vantagem competitiva.

Vamos enxergar nossas empresas como as águias. De cima para baixo. Sucesso a todos!!

Oficina de Futuro - 3ª Parte


QUE TAL MONITORAR E AVALIAR?

MONITORAR: Durante o projeto, é importante a equipe responsável acompanhar o andamento das ações para corrigir rumos e adequar materiais e prazos em função do alcance dos objetivos.
O plano de ação está sendo cumprido? Por quê?

AVALIAR: Ao longo do projeto e depois de finalizado, temos que verificar se as nossas ações ajudaram a resolver os problemas identificados e causaram os impactos que desejamos. Para isso precisamos de indicadores que funcionam como “termômetros” para que possamos medir e depois comparar os resultados. Por exemplo, podemos considerar como indicadores a quantidade a quantidade de pessoas da comunidade participando das ações da associação comunitária.

Qual era a situação antes do projeto?
Como está a situação durante o projeto?
Qual é a situação depois do projeto?

DICAS DE INSTRUMENTOS
Para o Monitoramento
- Depois de cada atividade, fazer uma rodada com os participantes respondendo a três questões:

Que bom que... Que pena que... Que tal se....

Para a Avaliação
- Realizar entrevistas com as pessoas e com os parceiros que se envolveram no projeto.
- Aplicar questionários antes e depois do projeto para comparar os resultados ao longo do tempo.

PARCERIAS
Com parceria aumentam as chances dos sonhos se tornarem realidade. Afinal, vários dos problemas para as quais as entidades pretendem buscar soluções não são apenas assuntos da sua organização.

Por isso, o trabalho em equipe é fundamental! Diversas cabeças pensando num mesmo problema têm mais chances de alcançar melhores soluções. Daí a importância de:

> Conhecer e apoiar as diversas experiências existentes na comunidade e na cidade;
> Divulgar as ações realizadas, utilizando os meios de comunicação disponíveis;
> Fazer parcerias com outras entidades da sociedade civil, escolas, poder público – como prefeitura, secretarias, estabelecimentos comerciais, empresas, indústrias. Lembrando que os nomes dos parceiros devem ser divulgados nas ações;

Assim a entidade no qual você trabalha tecerá sua rede de relações.

Oficina de Futuro - 2ª Parte

Agora é preciso organizar as atividades e preparar um plano de ação. Esta parte vai ajudar a entidade a tomar uma atitude para transformar a sua situação atual e realizar os sonhos. Para isso, é preciso responder a novas perguntas:

> Quais ações devem ser realizadas?
> O que será necessário para realizá-las?
> Quando cada ação será realizada?
> Quem se responsabiliza por elas?
> Como avaliar se o grupo conseguiu realizar o que planejou?
> Como divulgar as ações realizadas?

Ação
Significa aquilo que deve ser feito para alcançar um objetivo.

Materiais e custos
É preciso lembrar de todo material e mão-de-obra necessários para realizar determinada ação. Cada produto e serviço têm um custo.

Prazo
Até quando cada ação deve ser realizada? Quais os prazos para realizar cada ação?

Responsáveis
Quem faz o quê? É preciso que cada grupo ou pessoa se responsabilize por uma ou mais ações.

Como avaliar
O grupo escolhe coisas que possam ser avaliadas e que indiquem se está conseguindo ou não realizar a ação.

Divulgação das ações
As ações realizadas podem ser divulgadas na comunidade e na cidade por meio de apresentações, jornais, programas de rádios comunitárias, panfletos, Tvs e eventos como atividades culturais.

Um Plano de Ação é como um mapa de orientação. Ele às vezes pode demorar para ser construído, mas se for cuidadoso e completo pode evitar muita dor de cabeça. Afinal planejar é nada mais do que pensar antes de agir. Vale lembrar que os planos existem para serem executados. Portanto, é importante acompanhar e avaliar a realização de todos os passos, perguntando sempre se os sonhos da Árvore dos Sonhos estão sendo alcançados.

28 de out. de 2009

Edital BNDES

BNDES recebe projetos culturais para patrocínio
Com o objetivo de promover a cultura do país, o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) recebe durante todo o ano projetos culturais para patrocínio nas áreas de cinema, animação, novas mídias, música, dança, literatura, e cultura popular.
Além desta ação, neste último dia 7, o Banco divulgou um edital específico para o fomento da música e divulgação de artistas, intérpretes e composições brasileiras. No total serão 37 projetos selecionados, que farão parte da temporada 2010 do Quintas no BNDES. As inscrições vão até 20 de novembro.
Para mais informações acesse: www.leidepatrocinio.com.br

26 de out. de 2009

Aprenda a Aplicar a "Oficina de Futuro" - 1ª Parte


No dicionário, oficina significa “um lugar onde ocorrem grandes transformações”.

A Oficina de Futuro consiste em uma série de passos ou etapas para a construção de projetos coletivos, com duração que pode variar de acordo com o ritmo e o aprofundamento que o grupo deseje.

Etapas da Oficina de Futuro - Árvore dos Sonhos

Para realizar algo de valor é preciso ter espaço para sonhar. Durante a Rio-92 foi construída uma imensa árvore na Praia do Flamengo, no Rio de Janeiro. Nesse local, onde era realizada a conferência da sociedade civil, as pessoas escreviam em folhas de papel seus sonhos de um futuro digno para a humanidade e penduravam nessa árvore.

Para criar conjuntamente os objetivos do grupo ou da associação, podemos seguir a mesma idéia, construindo a Árvore dos Sonhos. Uma árvore grande pode ser desenhada na lousa ou recortada em papéis. As pessoas devem se reunir em pequenos grupos para responder a um pergunta:

Como é a associação dos nossos sonhos?

Outra pergunta que podem responder:

Como é a comunidade dos nossos sonhos?

Cada grupo escreve os seus sonhos num papel em forma de folha e coloca na Árvore dos Sonhos. A negociação coletiva vai mostrar que há muitos sonhos parecidos entre as pessoas e que, por serem sonhados juntos, eles podem se tornar realidade. Estes sonhos agrupados são os objetivos do grupo, como dizia um poeta: “sonho que se sonha só é só um sonho, mas sonho que se sonha junto é realidade”. Portanto, se muitos estiverem sonhando juntos, a chance de transformar a realidade é bem maior. Que tal começarmos?

Pedras no Caminho

Falar das pedras no caminho serve para o grupo ou colaborador desabafar e pensar nas dificuldades que terá de enfrentar para chegar aos sonhos.

Um grande caminho de pedras pode ser desenhado na lousa, no chão ou sobre um papel. Novamente os participantes são divididos em pequenos grupos para facilitar a conversa e responderem à pergunta:

Quais são os problemas que dificultam alcançarmos nossos sonhos?

Cada grupo debate, escolhe e escreve um problema sobre uma das “pedras” desenhadas. Depois de examinarem todas as dificuldades, os participantes da oficina escolhem quais desejam ver resolvidas em primeiro, em segundo e em terceiro lugar e assim por diante.

Sabemos que a realidade é complexa e que muitos são os desafios para se construir um futuro melhor. Por outro lado, são estes desafios que dão mais motivação para a nossa atuação na Entidade e deixam claro que somente em conjunto, com cooperação e solidariedade, será possível transformar nossa comunidade, nossa cidade e nosso planeta.

25 de out. de 2009

Os 20 Mandamentos da Boa Gestão


14 de outubro de 2009 às 00:10
Por Fernando Portella - www.administradores.com.br

Essas são algumas dúvidas que volta e meia tiram o sono de qualquer profissional. Algumas delas são fáceis de solucionar, outras, no entanto, demandam muito esforço. Para facilitar um pouco este trabalho, desenvolvemos ao longo de nossa carreira profissional os 20 Mandamentos da Boa Gestão.

São ideias e soluções capazes de nortear a trajetória em tempos de crise, que mesmo que muitos digam que já passou, ainda afeta o dia a dia das companhias ao redor do mundo. Embora o talento prevaleça, uma gestão competente ainda é primordial. Ao adotar estas regras um gestor pode garantir além do próprio sucesso, maior rentabilidade para sua empresa, fazendo com que ambos passem pela crise sem solavancos. São elas:

1 - O mercado é absoluto: acompanhe o concorrente, mas não necessariamente siga-o.
2 - Cash is king. Jamais esqueça.
3 - Retorno sobre o capital investido será sempre cobrado. Só você será culpado se o "payback" não aparecer.
4 - Somente lucros constantes e crescentes preservam uma relação sustentada entre executivos e acionistas.
5 - Seja político, mas não faça política na empresa.
6 - A decisão sempre é financeira. Mesmo sendo estratégica, ela tem que ser respaldada por base quantitativa.
7 - Seja cuidadoso, mas transparente.
8 - Preserve sempre o brilho nos olhos.
9 - Domine os números de sua área.
10 - Entenda sempre o modelo econômico e os fatores críticos de sucesso do negócio/setor que dirige.
11 - Faça sempre o crivo das questões fiscais e legais que suportam suas decisões. Entenda o risco, mas não tenha medo de tomar a decisão.
12- Nunca abra mão dos juros. Renegocie o principal, nunca os juros.
13 - Não diga não aos acionistas, diga que é prematuro.
14 - Não leve problemas aos acionistas. Leve um diagnóstico claro do problema, sua recomendação para solucioná-lo, os resultados esperados e um plano de ação.
15 - Você pode ter a caneta, mas o tinteiro está com os acionistas. Use a exata quantidade de tinta que lhe é dada, nem mais nem menos. Seus resultados é que vão lhe assegurar uma quantidade crescente de tinta.
16 - Seu aprimoramento profissional deve ser constante.
17 - Formação acadêmica é essencial. Não pare nunca de estudar, formal e informalmente.
18 - Tenha “hobbies" e amigos fora do seu dia a dia de trabalho. Construa "network" dentro e fora do setor que você atua.
19 - Tenha sempre empatia.
20 - Foque sempre no "red issue" (o que está tirando seu sono). Energia é escassa e deve ser usada com foco.Seguindo essas dicas, você terá um caminho mais promissor.
Só uma última dica: esteja alinhado com seu objetivo 24 horas por dia, 7 dias por semana, o ano inteiro.

Fernando Portella é CEO da Organização Jaime Câmara, maior grupo de mídia do Centro-Norte do Brasil e conselheiro da Oi, Iguatemi Empresa de Shopping Center e da Intermédica Sistema de Saúde. É ex-vice-presidente do Citibank Brasil e ex-CEO do Grupo O Dia de Comunicação.

Mais de 70 editais para apoio a projetos

53 EDITAIS DA COMUNIDADE EUROPÉIA
A Comunidade Européia anunciou o lançamento de 53 novos editais para financiamento de pesquisas em diversas áreas do conhecimento no âmbito do FP7 (Seventh Framework Program), com orçamento superior a 50 bilhões de euros até 2013. O Programa é dividido em quatro subprogramas: Cooperação, Idéias, Pessoas e Capacidades. Edital completo: http://cordis.europa.eu/fp7/

23 EDITAIS ABERTOS NO CNPQ
Projetos podem solicitar apoio financiero ao CNPQ nas seguintes áreas: "Envelhecimento, Trabalho e Saúde: promoção da qualidade de vida", rede de estudos e pesquisas em saúde indígena, biotecnologia, pesquisa da biodiversidade marinha, inclusão social, pesquisa e inovação em transportes e outros. Saiba mais: http://www.cnpq.br/editais/index.htm

FUNDO COMGÁS APOIO SÓCIOCULTURAL
Estão abertas as insrições para o Fundo Comgás de Patrocínio Sociocultural 2010. Os projetos precisam estar aprovados na lei Rouanet. Até 30 de novembro! Saiba mais: http://www.fundocomgas.com.br/regulamento

RECURSOS EM PORTUGAL
O GRUPO EDP, vai investir 100 mil euros em projetos sociais de organizações da região de Trás-os-Montes e Alto Douro, na zona de influência das barragens de Bemposta, Picote e das futuras Baixo Sabor e Foz Tua. Os projetos devem visar a melhoria da qualidade de vida de pessoas desfavorecidas e a integração dessas comunidades em risco de exclusão social. Até 2 de novembro! Saiba mais: http://www.edp.pt/EDPI/Internet/PT/Group/Media/EDPNews/2009/EDPapoiaProjectosSociaisJuntoAsBarragens.htm

RECURSOS PARA MULHERESO ELAS - Fundo de Investimento Social, com apoio da Fundação Kellog, lança seu 12º concurso de projetos com foco em apoio voltado a iniciativas de organizações e grupo d emulheres negras no Nordeste. São U$$ 160 mil, sendo no máximo R$ 14.880,00 para cada projeto. Até 24 de outubro! Mais: http://www.angelaborbafundo.org/concursos2009-b.asp

RECURSOS PARA RPPNs
Aberto o VIII Edital de Projetos do Programa de Incentivo às Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) da Mata Atlântica, coordenado pela ONG Conservação Internacional, Fundação SOS Mata Atlântica e The Nature Conservancy. Proprietários de terra de toda a Mata Atlântica podem participar do programa, serão R$ 300 mil através do patrocínio da Fundação Toyota e do Bradesco cartões e Capitalização. Até 26 de outubro! Mais: http://www.sosma.org.br/link/Edital-RPPN.pdf

RECURSOS PARA MEIO AMBIENTE
O Fundo Nacional do Meio Ambiente - FNMA lançou dia 21 de agosto o novo modelo de Demanda Espontânea de fomento de projetos de todo o país. As propostas devem ser enviadas pelo correio ou entregues no protocolo do FNMA de 1º de outubro a 30 de novembro. Novas regras no www.mma.gov.br/fnma

RECURSOS DIRETO DE PORTUGAL
A Fundação Calouste Gulbenkian apóia projetos voltados a recuperação do patrimônio histórico português, festivais de teatro e música, ciclos de cinema, além de fornecer equipamentos audivisuais para ONGs no Brasil. Mais: http://www.gulbenkian.pt/index.php?section=23&artId=121

RECURSOS PARA DEFICIÊNCIA VISUAL
A Fundação Once para a Solidariedade com Pessoas Cegas da América Latina recebe em caráter permanente solicitações de apoio financeiro, tecnológico, material e humano de ONGs e projetos brasileiros voltados a formação acadêmica, capacitação de adultos no âmbito trabalhista e iniciativas que fortaleçam o movimento associativo das pessoas cegas ou deficientes visuais.

RECURSOS PARA NANOTECNOLOGIA
Até 19 de outubro o BNDES recebe propostas de empresas emergentes (venture capital) voltadas para investimentos em ativos dos setores de biotecnologia e nanotecnologia. Mais: http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt

RECURSOS CULTURA AFRO-BRASILEIRA
A Fundação Cultural Palmares recebe projetos no SICONV até 30 de outubro por meio de convênios e contratos de repasse, visando potencializar a participação da população afrodescendente no processo de desenvolvimento do Brasil. Mais: http://wwww.palmares.gov.br/

A pessoa empreendedora é apaixonada pelo que faz


Por Dalmir Sant’Anna - http://www.administradores.com.br/


Estudos sobre a atividade empresarial na década de 40, na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, estabeleceram o conceito de "motivação para a realização" e a identificação de um elemento psicológico crítico no empreendedor, direcionado para o "impulso de melhorar".

Gradativamente, o perfil empreendedor passou a acumular outros elementos com a sensibilidade de praticar o exercício de saber ouvir, o desejo de inovar e a capacidade de identificar oportunidades através da paixão pelo trabalho realizado. Ao contrário de sempre reclamar de algum problema, da ausência de oportunidades e de constantes desculpas, o empreendedor busca superar desafios e procura aproveitar cada oportunidade como um momento único para surpreender. Você conhece alguém com estas características?

Observe que diante destas atitudes de ouvir, treinar, inovar e ser uma pessoa apaixonada pelo que realiza, o empreendedor passou por inúmeras transformações e neste período contemporâneo pode ser presença nos diversos setores da economia e, nos mais diversificados ambientes do mercado de trabalho. Com brilho nos olhos, o empreendedor é capaz de relatar seu processo de mudança e desejo contínuo de encantar através da ruptura do comodismo, alternativas para inovar e superar expectativas.

Observe que ao procurar um empreendedor, os dois fatores a seguir são presença nos traços de comportamentos e personalidade.Empreendedor não limita seus conhecimentos - O que levou as panificadoras a funcionarem por 24 horas? O que levou postos de combustíveis a oferecerem serviços de conveniências? O que levou uma empresa a criar pizzas refrigeradas para serem aquecidas no aparelho de microondas? O que será que levou uma empresa de chocolate a colocar um brinquedo dentro do doce e em formato de um ovo?Sem dúvida foi o empreendedorismo presente em mulheres e homens, que não limitaram seus conhecimentos, mas somaram suas idéias com estudos realizados pelas mais diversas ciências para comprovar que o empreendedor precisa conhecer ao máximo o negócio onde está inserido.

Após o Brasil conquistar a estabilidade monetária, o empreendedor desenvolveu maiores possibilidades de acertos, compromissos, planos e metas.Foi através da estabilização da moeda que o mercado para as inovações passou a ser favorável ao empreendedor, que intensificou mudanças em alavancar novos negócios e gerir idéias para a otimização das margens de lucro. Neste sentido, o empreendedor passa a ser uma pessoa inquieta com seus próprios conhecimentos e não limita o esforço de aprender continuamente.

Você conhece pessoas que com frequência respondem "não sei"? Pois, para uma pessoa empreendedora esta resposta dificilmente será proferida, pois ao perceber que desconhece algo sobre o seu próprio negócio realiza alguma pesquisa sobre o assunto. Note que uma pessoa empreendedora que é apaixonada pelo que faz, além de trabalhar mais horas, participa de constantes treinamentos, mas busca aprimorar seu próprio desenvolvimento pessoal.Empreendedor procura encontrar felicidade - Conversei com uma pessoa que trabalha em uma empresa há dez anos. Depois de ouvir o relato de suas experiências, esta pessoa não parava de reclamar da empresa, das ações do seu líder, do clima organizacional e de maneira negativa não demonstrava satisfação com o seu trabalho. Depois de ouvir toda sua experiência, realizei duas perguntas: Você tem felicidade no trabalho que realiza? Você realmente é feliz?

Quero que você leitor observe que para algumas pessoas a felicidade não existe! Em outra perspectiva, há pessoas que acreditam que a felicidade é resultado de uma construção e conquistada a cada novo dia. Interessante observar que para este segundo perfil de pessoa, a felicidade compreende não um estado constante, mas uma busca permanente. Mas o que é felicidade? É um estado afetivo ou emocional de sentir-se bem ou ainda, de sentir prazer pelo que está desenvolvendo. Procure demonstrar felicidade através de pequenos gestos no seu cotidiano, como um sorriso, por exemplo, um saudoso bom dia, um convite para almoço a uma pessoa que há muito tempo você não conversa, ou mesmo, praticar o exercício de reconhecer o esforço de um colega de trabalho.

Que tal colocar em prática alguns destes desafios? Que tal terminar a leitura deste texto e buscar encontrar a felicidade em algo que está a sua volta? Ao procurar uma pessoa empreendedora, você deve lembrar que a característica de ser apaixonada pelo que faz estará em evidência, principalmente pelo aspecto de demonstrar felicidade do trabalho que desenvolve, no brilho dos olhos ao contar sobre o que faz e a relação emocional de fazer bem feito.Embora algumas pessoas acreditem que o termo empreendedorismo é algo recente à literatura e ao atual cenário empresarial, passa a ser relevante enfatizar que os primórdios estudos e pesquisas foram realizados em 1950, por um importante estudioso da área da economia, Joseph Alois Schumpeter (1883/1950).

O interessante é notar que desde os inícios dos estudos do empreendedorismo, sempre esteve constituído algumas fases que começam pela geração de idéias ou pela busca de oportunidades, seguidas do desenvolvimento de um plano de negócios ou de um planejamento estratégico, da busca de recursos financeiros e a ação de monitorar os resultados. Ao procurar um empreendedor lembre-se de constatar a seguinte equação: uma pessoa empreendedora é aquela que sabe realizar a junção da responsabilidade com o comprometimento, multiplicando o resultado desta soma com o talento pessoal e conquistando como resultado final, êxito na ação de empreender.

Dalmir Sant’Anna – Palestrante comportamental, mestrando em Administração de Empresas, pós-graduado em Gestão de Pessoas, bacharel em Comunicação Social e mágico profissional. Autor do livro "Menos pode ser Mais" (3ª edição),


O edital para seleção de projetos


O edital para seleção dos projetos estará disponível a partir do dia 15 de outubro para todo o País.

A Oi abre no dia 15 de outubro as inscrições para o edital de seleção dos projetos culturais que serão patrocinados pela empresa no próximo ano. O Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados 2010 destinará recursos para o financiamento, total ou parcial, de projetos aprovados em leis de incentivo à cultura. O objetivo da iniciativa é estimular a produção artística no País, valorizando a diversidade como elemento fundamental da identidade nacional. As inscrições para o processo de seleção estarão disponíveis até 16 de novembro por meio do site http://www.oifuturo.org.br/ ou http://www.oi.com.br/. Artistas e produtores culturais podem concorrer com mais de um projeto.

Apoiado em conceitos como “acesso” e “inovação”, o programa incentiva iniciativas que valorizem talentos regionais e que possibilitem o intercâmbio de idéias e a convergência entre arte e tecnologia. Também são considerados como aspectos relevantes a capacidade de formação de novas platéias, a criação de novas oportunidades de trabalho e de formação de artistas.
Desde 2001, a Oi investiu cerca de R$ 222 milhões na cultura brasileira. Mais de 680 projetos em segmentos variados, como teatro, dança, festivais, artes visuais e cinema, já foram contemplados, atingindo um público estimado de 13 milhões de espectadores.
Seguindo o mesmo modelo das últimas edições, o Oi Futuro será responsável pela gestão do programa. As propostas serão avaliadas por comissões especializadas em cada uma das áreas culturais e o resultado será divulgado no site do Oi Futuro, em data a ser definida. Os projetos terão a confirmação do patrocínio condicionada à apresentação dos certificados válidos nas Leis de Incentivo à Cultura.

Em 2009, a Oi selecionou por meio do programa 132 projetos culturais, com investimento total de R$ 29,2 milhões, nos Estados do Rio de Janeiro, Ceará, Bahia, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio Grande do Norte e São Paulo. Entre as iniciativas selecionadas, há mostras de cinema e artes visuais, longa-metragens, obras de teatro, shows de música, festivais de dança, novas tecnologias, cultura popular, literatura e patrimônio. Os projetos selecionados na edição passada do programa concorreram com mais de 4,3 mil propostas inscritas dos diferentes Estados da área de atuação da companhia.

Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados 2010Inscrições: de 15 de outubro até 16 de novembro de 2009 http://www.oi.com.br/ ou http://www.oifuturo.org.br/Mais informações: faleconosco@oifuturo.org.br
Sobre o Oi Futuro
Presente em várias cidades do país, o Oi Futuro tem a missão de democratizar o acesso ao conhecimento para acelerar e promover o desenvolvimento humano. Os programas do instituto têm como foco principal a promoção de um futuro melhor para as crianças e jovens do Brasil, reduzindo distâncias geográficas e sociais. São mais de 3 milhões de jovens atendidos pelos programas Tonomundo, Oi Kabum! Escolas de Arte e Tecnologia, NAVE, Conecta e Novos Brasis. Na área cultural, O Oi Futuro atua como gestor do Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados, mantem dois espaços culturais no Rio de Janeiro (RJ) e um em Belo Horizonte (MG), além do Museu das Telecomunicações nas duas cidades. http://www.oifuturo.org.br/

23 de out. de 2009

Oficina de Aprendizagem para Entidades de Itabirito (CONVITE)



Prezado (a) Dirigente ou Representante de Associação Comunitária e de outras Entidades,

A Secretaria Municipal do Patrimônio Cultural e Turismo/Divisão de Ação Cultural, em parceira com a RIT Consultoria têm o prazer de convidá-lo(a) e a sua equipe de colaboradores para participar de uma Oficina de Aprendizado, referente ao aprimoramento da gestão das entidades do Terceiro Setor de Itabirito.

O principal objetivo desta Oficina de Aprendizado é apresentar a importância do planejamento e da gestão nas organizações sem fins lucrativos (Terceiro Setor), como as Associações e Fundações.
O escopo desta oficina está estruturado a seguinte metodologia:

1. Apresentação (Palestra - Desafios do Terceiro Setor)

2. Oficina de Aprendizado consiste:
A Oficina consiste em três etapas, sendo:
1) A construção de objetivos coletivos por meio da “Árvore dos Sonhos”;
2) A identificação dos possíveis obstáculos para o alcance dos objetivos, através das “Pedras no Caminho”;
3) O planejamento das ações por meio do “Plano de Ação”.

3. Conclusão - Mesa Redonda (Análise de Aprendizado)

A RIT Consultoria é uma empresa que oferece soluções nas áreas administrativas e operacionais com foco no Terceiro Setor, pronta para auxiliar os Gestores das Organizações e seus colaboradores alcançarem a Sustentabilidade dos seus projetos e programas e a perenidade de suas organizações.
A RIT é formada por uma equipe de Administradores com Especialidade em Gestão de Organizações do Terceiro Setor.

DATA: 29 de outubro de 2009
LOCAL: Sala de Multimeios da Casa de Cultura Maestro Dungas
HORÁRIO: 19 horas


OFICINA GRATUITA

Desde já, agradecemos a sua atenção.
CONTAMOS COM A SUA PRESENÇA.

Atenciosamente,
RIT Consultoria
Disseminando Conhecimentos e Práticas para o
Desenvolvimento Sustentável do 3° Setor.
Rodrigo Gonçalves de Almeida Félix
Iber de Souza Pancrácio dos Santos
Tiago Davi Lage

22 de out. de 2009

Captação de Recursos é organizar a Casa



Por Pedro Adam

Em meados de 2008, um pequeno abrigo na região metropolitana de São Paulo apresentava uma situação dramática: seu único doador deixara de apoiar financeiramente a instituição. Para agravar o quadro, diversas funções administrativas da instituição que eram prestadas pelo antigo doador foram canceladas.

A presença prolongada do único doador para prover a instituição a deixou acomodada, sem a necessidade de procurar novas fontes de recursos. Essa situação emblemática é mais do que comum: vários articulistas e autores recomendam a diversidade de fontes de receita para poder diluir os riscos à sustentabilidade financeira das organizações. Assim, se houver a perda de alguns doadores, a instituição permanece funcionando. O problema imediato era como buscar outras fontes de recursos, pois não existia na instituição quem soubesse como fazer a captação deles.

Primeiros passos
A primeira providência foi escolher uma pessoa da própria instituição que apresentasse potencial para enfrentar o desafio. Capacitações foram realizadas por meio de cursos gratuitos, o que possibilitou uma visão panorâmica inicial da captação de recursos.

O segundo passo foi divulgar o trabalho da instituição, o que levou à criação de um novo logotipo. Surgiu, assim, uma parceria com alunos de webdesign de uma escola técnica estadual situada na cidade. O resultado dessa parceria foi um estudo gratuito, completo e personalizado feito com qualidade, envolvendo vários aspectos da comunicação institucional como logotipo e suas fontes, papelaria, cartão de visitas e um site mais interativo. Bom para a instituição, que ganhou identidade visual, e imprescindível para os alunos, que apresentaram o trabalho na sua conclusão de curso.

O coração da ação
No processo de elaboração da captação de recursos, um dos documentos escritos mais importantes é a elaboração do case statement ou, simplesmente, caso. Esse método permite uma visão completa da instituição, facilitando a participação nos editais (públicos ou privados) e a captação de recursos com empresas e doadores individuais.
Os principais elementos que compõem o caso são: visão, missão, objetivos de longo e curto prazo, situação jurídica, público atendido, localização, descrição dos programas/projetos, estrutura organizacional e finanças.
Em todas as organizações os elementos mais intangíveis, como a visão e a missão, podem ser de difícil compreensão, e por isso mesmo o uso de comparações é bem-vindo. No caso, a visão é o porto, ou seja, o destino final que a organização quer alcançar, e a missão é o tipo de barco que a organização representa. O importante na elaboração da visão e da missão é que, ao desenvolvê-las, inicia-se a construção da confiança autêntica, ou seja, de acreditar em uma possibilidade generosa para o futuro envolvendo pessoas.

Os autores Robert Solomon e Fernando Flores afirmam que “confiar modifica tanto a pessoa em quem se confia como a pessoa que confia” (construa confiança nos negócios, na política, na vida). Assim, confiar é uma escolha sobre aquilo que realmente importa: criar, manter, aprofundar e restabelecer relacionamentos. Esta é lista que importa à captação de recursos.

Colocando em prática
O captador de recursos precisa de projetos, produtos ou serviços concretos para elaborar a captação, e o problema consiste em separar os projetos daquilo que são apenas cartas de intenções. Uma sugestão prática inicial é separar todos os “candidatos a projetos” que têm algo a entregar; pode ser um produto ou um serviço bem descrito, incluindo preços e prazos.
Feita a seleção inicial, é necessário detalhar as ações realizadas, estabelecer a sua sequência racional e encontrar os fundamentos do projeto, ou seja, quais as bases teórica e metodológica para aquilo que está sendo executado. Não existe atalho, o essencial é conversar com quem executa o projeto e pesquisar para entender.

São motivos como esses que demonstram que é mais eficiente “desenvolver” um captador de recursos em potencial, que já faz parte da instituição e conhece sua história, programas, projetos etc.

No caso da organização citada acima, os aspectos metodológicos dos programas foram sanados com parcerias de técnicos de outras instituições, o que promoveu uma troca de conhecimento muita rica, além de novas possibilidades de projetos em conjunto. O entendimento das atividades, projetos e programas tornou possível detectar uma série de situações importantes, tais como questões de ordem trabalhista que foram apontadas e posteriormente sanadas, até o próprio estatuto da instituição, que foi refeito para ampliar as possibilidades de captação de recursos.

Orçamentos
Outra constatação frequente é a falta de experiência na elaboração de orçamentos, fato que resulta em despesas imprevistas e cria uma instabilidade financeira na instituição, além de gerar uma falta de recursos imediata para cumprir com os projetos em andamento.

A elaboração de um orçamento pede o conhecimento integral de todas as etapas do projeto. Só assim é possível levantar todos os custos diretos e indiretos, principalmente na área trabalhista. Um exemplo comum é a contração em regime CLT sem previsão de custos demissionais após o término do projeto.

No caso citado, a construção dos orçamentos ajudou a conscientizar os funcionários sobre as despesas reais com os projetos. A organização dos mesmos permitiu uma maior previsibilidade nos gastos da instituição e, portanto, orçamentos mais precisos.

A criação de um setor de captação profissional, competitivo e transparente contribuiu para a reestruturação da instituição e de sua gestão. Os resultados foram a conquista de novas empresas doadoras, a participação em editais e o retorno do antigo doador, cativado pelo esforço, competência e profissionalização da instituição.

Pedro AdamVice-presidente da Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR), consultor nas áreas de captação de recursos e elaboração de projetos sociais. Mestre em Administração pela PUC/SP, advogado e professor universitário.